No frenesi de São Paulo, nunca pensei que um date pudesse ser tão eletrizante—empolgante, assustador, verdadeiro. Foi o que rolou quando a conheci pelo BTC Sugar Dating, indo de uma transferência fria de Bitcoin ao clima acolhedor de um café na Vila Madalena. Poucos quilômetros, mas uma viagem emocional.
Meu nome é Rafael, 33 anos, solteiro, gerente numa empresa de tech, vida ok mas com um vazio. Meus amigos zoam que sou “muito seletivo”, mas só não quero um amor qualquer. Numa noite, mexendo no celular, ouvi falar do BTC Sugar Dating—uma plataforma pra encontrar “alguém que te entende”, com pagamentos em Bitcoin transparentes. Fiquei curioso, me cadastrei, pensando que não seria pior que encontros às cegas constrangedores. Navegando pelos perfis, vi o dela: 27 anos, ilustradora freelancer, curte jazz e viagens, foto desfocada, um mistério total.
Tomei coragem e mandei: “Oi, café na Vila Madalena no fim de semana?” Ela respondeu rápido: “Beleza, num lugar tranquilo.” Aí veio a surpresa: “Por favor, faz o pagamento antes.” Fiquei surpreso—que direta! Mas achei foda essa clareza. Pelo site, enviei uns Bitcoins, com uma nota: “Ansioso pra te conhecer.” Depois da confirmação no blockchain, ela respondeu: “Recebido, sábado então.” Meu coração disparou, como se fosse uma entrevista de emprego.
Sábado à tarde, cheguei cedo ao café, peguei uma mesa perto da janela. O cheiro de café invadia o ar, um jazz suave tocava. Ficava checando o celular, imaginando como ela seria: reservada? Animada? Tão nervosa quanto eu? Cinco minutos depois, ela entrou—camiseta básica, calça jeans, cabelo num coque bagunçado, parecia uma universitária. Sorriu, sentou e disse: “Você parece mais leve que na foto.” Ri, o nervosismo sumiu.
Pedimos lattes e começamos a conversar. O nome dela era Luísa, ilustradora, adorava desenhar em casa e viajar pra buscar inspiração. Perguntei por que estava no BTC Sugar Dating. Ela deu de ombros, natural: “A vida tá cara, aqui é prático.” Tentei aprofundar: “O que você quer disso?” Ela me encarou, sincera: “Eu dou tempo, você dá respeito. Todo mundo sai ganhando.” Essa franqueza me pegou.
A conversa fluiu. Ela falou de uma viagem a Salvador, eu contei uma história idiota do trabalho, rimos como velhos amigos. Às vezes, ela parava, ouvia com atenção, e do nada: “O que tá faltando na sua vida agora?” Fui pego desprevenido, murmurei: “Talvez um pouco de paixão.” Ela não insistiu, só disse: “Vai atrás, você tem tempo.” Parecia que me conhecia melhor que eu mesmo.
Duas horas voaram. Na conta, ela quis rachar: “A plataforma é negócio, o café é entre amigos.” Aquilo me tocou—essa menina era diferente. Lá fora, a Vila Madalena brilhava com luzes. A acompanhei até o metrô, ela se virou, acenou: “A gente se fala de novo?” Assenti, mas senti um aperto no peito.
Em casa, abri o chat do BTC Sugar Dating, reli o “A gente se fala de novo?” e sorri. Da tela pro café, esse curto caminho mudou algo. O Bitcoin foi o começo, mas a conexão de verdade foi o latte, as risadas, a sinceridade. Numa cidade solitária como São Paulo, o BTC Sugar Dating não é só uma transação—é a chance de encontrar alguém que faz um momento parecer eterno.