As noites de Lisboa são um espetáculo, com luzes que dançam como se quisessem contar segredos. Eu estava num café no Chiado, mexendo no BTC Sugar Dating. A mensagem dele apareceu: “Jantar hoje? Um BTC.” Direto, sem rodeios. Esse é o estilo da app: acordos claros, sem promessas falsas. Mas às vezes, o coração entra na jogada.
Ele se chamava Miguel, uns 35 anos, calmo, com uma camisola preta simples. Não era do tipo que ostenta riqueza, mas os olhos dele carregavam histórias. Marcamos num restaurante italiano pequeno em Alfama, com velas e cheiro de manjericão. Ele pediu um vinho, sorriu: “Não bebo muito, mas hoje quero experimentar algo novo.” A voz dele me fez parar. Isso não era só uma transação.
O primeiro encontro foi leve, como conversar com um amigo de longa data. Ele perguntou por que eu estava no BTC Sugar Dating, e eu, com um dar de ombros: “Quero uma vida um pouco mais bonita, né?” Ele assentiu, sem insistir, como se entendesse. No fim, mandou o Bitcoin pelo app – rápido, transparente, como prometido. Minha carteira tinha um BTC a mais, mas eu sentia um vazio estranho.
No segundo encontro, ele me levou a um rooftop com vista para o Tejo. A brisa era fresca, e ele começou a se abrir. Trabalhava com tecnologia, tinha construído tudo do zero, mas agora, com dinheiro, sentia-se só. “Não vim aqui atrás de amor,” disse baixo, “só quero alguém que me ouça.” Meu coração apertou. O BTC Sugar Dating não é só um mercado, é um lugar onde almas solitárias se encontram.
No terceiro encontro, caminhamos pela Baixa, o pôr do sol pintando o céu de laranja. Ele disse: “Tenho medo de ficar sozinho, mas sou péssimo em relações.” Ri: “Por que não tenta um amor de verdade?” Ele sorriu, triste: “É complicado. Aqui, pelo menos, sei que você não finge me amar pelo meu dinheiro.” As palavras dele me acertaram. Será que eu só estava vendendo meu tempo? Ou já estava começando a me importar?
Nossos encontros foram ficando menos formais. Ele mandava mensagens sobre livros que lia, zoava meu vício em lattes de baunilha. Uma vez, com um BTC, deixou um recado: “Não pelo seu tempo, mas pelo seu sorriso.” Meu coração disparou. Comecei a esperar as mensagens dele, ignorando outros matches no app. Perigoso, eu sabia.
O último encontro foi na Torre de Belém, à noite. Lisboa brilhava, mas ele estava quieto. “Vou embora,” disse por fim. “Trabalho em Londres.” Meu estômago revirou, mas sorri: “Boa sorte.” Ele me olhou como se quisesse guardar meu rosto na memória, e mandou um último BTC. “Obrigado por me fazer sentir menos sozinho,” disse.
Depois disso, ele sumiu. Sem mensagens. O BTC Sugar Dating continuava funcionando perfeitamente, minha carteira cheia, mas meu coração vazio. Pensei: se o visse de novo, diria que não queria só o dinheiro dele, mas dar a ele o mundo inteiro.
Esse app nos juntou e nos separou. Achei que era só negócio, mas encontrei um pedaço de mim mesma. Talvez seja esse o charme do BTC Sugar Dating: começa com um contrato, mas termina com sentimentos que nenhum Bitcoin pode comprar.