Nunca imaginei que um encontro me faria chorar como criança. Sou Rafael, 36 anos, analista financeiro no Rio de Janeiro. Minha vida é uma correria, o amor parece um luxo inalcançável. Solteiro há anos, um amigo sugeriu o BTC Sugar Dating, um lugar para “companhia sem complicações”. Me inscrevi sem muita fé, achando que era só pagar com Bitcoin por uma conversa. Mas um encontro de “só a verdade” com Clara mudou tudo.
Combinamos no BTC Sugar Dating e marcamos num bar discreto em Botafogo. Clara, 29 anos, fotógrafa freelancer, parecia reservada, mas seu sorriso era acolhedor. Ela propôs um jogo: “Hoje, só a verdade. Cada pergunta, resposta honesta, senão acabou.” Ri, achei divertido. Pagar com Bitcoin foi simples, tudo registrado na blockchain—transparente, justo, sem desconfiança.
A primeira pergunta dela: “Por que tá solteiro há tanto tempo?” Travei, depois soltei: “Tenho medo de ser rejeitado, nunca me sinto bom o suficiente.” Dizer isso doeu, nunca tinha admitido isso pra ninguém. Clara não julgou, só me olhou e disse: “Tô sozinha porque tenho medo que o amor me prenda.” Seus olhos escondiam uma dor. O clima pesou, mas me senti seguro.
Minha vez: “Do que você mais tem medo?” Ela ficou em silêncio por um tempo, depois murmurou: “Morrer sozinha, esquecida por todos.” Suas palavras me acertaram. Pensei nas noites no escritório, no apartamento vazio, na solidão que me sufoca. “Tenho medo de nunca encontrar alguém que me entenda,” confessei. Nossos olhares se cruzaram, os olhos marejados.
A noite avançou, o jazz suavizou tudo. Ela perguntou sobre meu maior arrependimento. Falei do meu pai, a quem não disse “te amo” antes de ele partir. Clara, com lágrimas, disse que não se despediu da mãe. Paramos com as perguntas, só ficamos ali, chorando em silêncio. A transação de Bitcoin brilhava no celular, mas o dinheiro não importava.
Nada de romance, nada de negócio. Só verdade nua. Ao sair, Clara sussurrou: “Obrigada por me deixar ser eu mesma hoje.” Respondi: “Obrigado por me fazer sentir humano.” Pensei que o BTC Sugar Dating era só comprar tempo, mas aquela noite me deu algo que dinheiro não compra. A vida talvez seja encontrar um pedaço de si na verdade de um estranho e seguir em frente com suas feridas.